ANNITA( NITAZOXANIDA)
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES-ANNITA
Pó para suspensão oral: embalagens contendo pó para 45 e 100ml, após reconstituição.Comprimido revestido: embalagem com 6 comprimidos.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
VIA ORAL
COMPOSIÇÃO-ANNITA
Cada comprimido revestido contém:
nitazoxanida..........................500 mg
excipientes q.s.p. ...................1 comprimido
Cada ml de suspensão reconstituída contém:
nitazoxanida...........................20 mg
veículo q.s.p. .........................1 ml
AÇÃO DO MEDICAMENTO-ANNITA
O modo de ação do ANNITA (nitazoxanida) contra vermes se dá através da inibição de uma enzima indispensável à vida do parasita. O mesmo parece ocorrer em relação aos protozoários, embora outros mecanismos ainda não totalmente esclarecidos possam estar envolvidos.
INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO-ANNITA
Amebíases ANNITA está indicado no tratamento da diarréia causada pelo complexo Entamoeba histolytica/dispar.
Giardíases está indicado no tratamento da diarréia causada por Giardia lamblia ou Giardia intestinalis.
Helmintíases: ANNITA é um anti-helmíntico efetivo contra nematódeos, cestódeos e trematódeos, indicado no tratamento de Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercolaris, Ancilostomíase, Trichuris trichiura, Taenia sp, Hmenolepis nana.
ANNITA está indicado no tratamento do Blastocistis hominis, Balantidium coli, Isospora belli e no tratamento da diarréia causada por Cryspitosporodium parvum (e todas as espécies de Cryptosporodium de acometimento em humanos).
MEDIDAS DE HIGIENE RECOMENDADAS NAS REFERIDAS INDICAÇÕES
As parasitoses ainda constituem fator de agravo à saúde humana, apesar da melhoria das condições de vida e higiene da população.Tão importante quanto o tratamento medicamentoso são os métodos de prevenção.
Hábitos de higiene pessoal e ambiental são fundamentais para evitar a infecção e transmissão das parasitoses.
Abaixo se encontram importantes medidas básicas a serem tomadas no combate às parasitoses: amebíase, giardíase, ascaridíase, trichuríase, himenolepíase, blastocistose, balantidíase, isosporíase e criptosporidíase:
1. Lavar bem as frutas e verduras e cozinhá-los bem.
2. Lavar bem os utensílios domésticos.
3. Manter os alimentos e depósitos de água cobertos.
4. Manter as mãos sempre limpas e as unhas cortadas, evitar levá-las a boca e lavá-las antes das refeições e após ir ao banheiro.
5. Utilizarágua tratada, filtrada ou fervida e não beber água em recipientes imprópios.
6. Manter local adequado para depósito de fezes humanas ou de animais (fossas e latrinas), evacuar em local apropriado (vaso sanitário) e manter as instalações sanitárias limpas.
7. Não utilizar fezes humanas como adubo (principalmente para a ascaridíase).
TENÍASE:
1. Não comer carne suína e/ou bovina crua ou mal cozida.
2. Não adquirir carne de procedência duvidosa (comprar em estabelecimentos comerciais idôneos, que recebem carnes de criadouros ou frigoríficos regularizados e inspecionados periodicamente).
ANCILOSTOMÍASE E ESTRONGILOIDÍASE:
1. Manter local adequado para depósito de fezes humanas ou de animais (fossas e latrinas), evacuar em local apropriado (vaso sanitário) e manter as instalações sanitárias limpas.
2. Não utilizar fezes como adubo.
3. Não andar com os pés descalços.
RISCOS DO MEDICAMENTO-ANNITA
Contra-indicações: contra-indicado para pacientes com história de hipersensibilidade e/ou alergia à nitazoxanida ou aos componentes da fórmula.
ADVERTÊNCIAS-ANNITA
A farmacocinética da nitazoxanida em pacientes com função hepática ou renal comprometida ainda não está estudada.Assim deve ser empregada com cautela em pacientes com doença biliar e hepática, a pacientes com doença renal, e doenças renal e hepática associadas.
ANNITA-suspensão oral contém açúcar, portanto deve ser ingerida com cautela por pacientes diabétio.
POSOLOGIA - ANNITA
ANNITA suspensão oral e comprimidos revestidos devem ser administrados com alimentos, o que garante uma elevada absorção do medicamento.
Pó para dudpensão oral
ANNITA suspensão oral pode ser administrado a crianças apartir de 12 meses.
Helmintíase, amebíase, giardíase, isosporíase, balantidíase, blastocistose 7,5 mg por kg a cada 12 horas, por 3 dias, com alimentos.
Criptosporidíase- em pacientes sem imunodepressão, a podologia indicada é de 7,5 mg por kg a cada 12 horas, por 3 dias consecutivos, com alimentos.
Comprimidos revestidos
Annita comprimidos revestidos pode ser administrado a adultos e crianças acima de 12 anos de idade.
Helmintíase, amebíase, giardíase, isosporíase, balantidíase,blastocistose: 500 mg 2 vezes por dia , por 3 dias consecutivos, com alimentos.
Criptosporidíase: em pacientes sem imunodepressão, a posologia indicada é de 1 comprimido de 500 mg, 2 vezes por dia , por 3 dias consecutivos, com alimentos.
ASPECTO FÍSICO E CARACTERÍSTICAS- ANNITA
Comprimidos: oblongos, de cor amarelo-claro, de odor característico.
Pó para suspensão: cristalino, amarelo, com odor ligeiramente ácido.
As parasitarias em ação
domingo, 9 de setembro de 2012
Medidas de prevenção contra parasitoses
No nosso dia a dia estamos propensos a pegar qualquer tipo de bactéria ou vírus, pois temos contato
com diversas pessoas e andamos pelas ruas com o vento trazendo muitos
tipos de agentes infecciosos. Alguns são mais comuns e podem ser
transmitidos através de alimentos contaminados ou água contaminada, ou
até mesmo através de alimentação crua, como carnes mal passadas. Para
isso, existem algumas medidas de prevenção que auxiliam na prevenção.
As seguintes medidas de higiene são recomendadas no combate às parasitoses
- Lavar bem as frutas e verduras e cozinhá-las bem.
- Lavar bem os utensílios domésticos.
- Manter os alimentos e depósitos de água cobertos.
- Manter as mãos sempre limpas e as unhas cortadas, evitar levá-las a boca e lavá-las antes das refeições e após ir ao banheiro.
- Utilizar água tratada, filtrada ou fervida e não beber água em recipientes impróprios.
- Manter local adequado para depósito de fezes humanas ou de animais (fossas e latrinas), evacuar em local apropriado (vaso sanitário) e manter as instalações sanitárias limpas.
- Não utilizar fezes humanas como adubo.
- Não comer carne suína e/ou bovina crua ou mal cozida.
- Não adquirir carne de procedência duvidosa (comprar em estabelecimentos comerciais idôneos, que recebem carnes de criadouros ou frigoríficos regularizados e inspecionados periodicamente).
- Não andar com os pés descalços
domingo, 2 de setembro de 2012
Alguns tipos de parasitas
Ciclo do Ascaris lumbricoides.
A ascaridíase é o resultado da infestação
do helminto Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais
frequentemente encontrado no intestino. Aproximadamente 25% da população
mundial possui estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas
quais o saneamento básico é precário.
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.
A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.
Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.
Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.
A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.
Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.
Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Usualmente, consideramos duas espécies de tênias: a Taenia solium, que parasita suínos e a Taenia saginata, parasitando bovinos. Ambas possuem corpo dividido em vários anéis denominados proglótides e na extremidade anterior, denominada escólex, há presença de ventosas que auxiliam na fixação do animal. A Taenia solium, possui nesta região, ainda, ganchos cujo conjunto é denominado rostro, auxiliando também na fixação.
As tênias são hermafroditas, uma vez que cada proglótide possui sistema reprodutor masculino e feminino.No ciclo da teníase, o animal humano é o hospedeiro definitivo e suínos e bovinos são considerados hospedeiros intermediários. No hospedeiro definitivo, o animal adulto fica fixado às paredes intestinais e se autofecunda. Cada proglótide fecundada, sendo eliminada pelas fezes, elimina ovos no ambiente. Esses podem contaminar a água e alimentos, gerando grande possibilidade de serem ingeridos por um dos hospedeiros.
Ocorrendo a ingestão pelos hospedeiros intermediários, estes têm a parede do intestino perfurada pelo embrião contido no ovo, que se aloja no tecido muscular. Este, alojado, confere à região um aspecto parecido com canjica – e é por esse motivo que algumas pessoas chamam esta doença pelo nome de “canjiquinha”.
Ao se alimentar da carne crua ou malpassada do animal contaminado, o homem completa o ciclo da doença. O animal se desenvolve até o estágio adulto no intestino humano e pode conferir ao portador dores de cabeça e abdominais, perda de peso, alterações do apetite, enjoos, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. O hospedeiro definitivo tem potencial de continuar o ciclo da doença, caso suas fezes contaminem a água e alimentos dos hospedeiros intermediários ou de outras pessoas.
Um indivíduo que ingere ovos da Taenia solium diretamente, pode ter seu organismo bastante comprometido, uma vez que o embrião (oncosfera) passa do intestino para a corrente sanguínea. Com o auxílio de suas ventosas e, principalmente, dos ganchos, pode se alojar no cérebro, olhos, pele ou músculos – inclusive do coração - podendo conferir ao portador quadro de cegueira definitiva, convulsão ou, até mesmo, óbito.
Este processo de ingestão direta do ovo da tênia do porco pelo indivíduo humano é denominado cisticercose. Essa pode ser causada também por outra espécie de cestoda, Echinococcus granulosus, que parasita o intestino de cachorros.
Medidas de prevenção incluem o saneamento básico (tratamento de água e esgoto), fiscalização das carnes de porco e boi; cozimento prolongado da carne com cisticerco antes da ingestão; tratamento de doentes e bons programas de educação e sensibilização, incentivando bons hábitos de higiene no dia a dia.
sábado, 1 de setembro de 2012
O que é parasitologia
A parasitologia é uma ciência, da
área de saúde, auxiliar da medicina e veterinária. Esta ciência atua no estudo
dos parasitas invertebrados, protozoários e algumas espécies de parasitas
vertebrados.
Esta ciência tem como objetivos principais:
- Tratar dos sintomas provocados por parasitas;
- Desenvolver tratamentos contra os parasitas;
- Identificar os processos de desenvolvimento de epidemias parasitárias;
- Criar métodos de profilaxia das doenças causadas pelos parasitas em seres humanos e animais.
Os especialistas em parasitologia precisam conhecer muito bem o ciclo de vida dos parasitas, as formas de infestação e os fatores que influenciam na distribuição e densidade dos parasitas.
Esta ciência é muito importante, pois muitos parasitas podem provocar doenças complicadas, levando o indivíduo afetado, se não tratado adequadamente, à morte.
Esta ciência tem como objetivos principais:
- Tratar dos sintomas provocados por parasitas;
- Desenvolver tratamentos contra os parasitas;
- Identificar os processos de desenvolvimento de epidemias parasitárias;
- Criar métodos de profilaxia das doenças causadas pelos parasitas em seres humanos e animais.
Os especialistas em parasitologia precisam conhecer muito bem o ciclo de vida dos parasitas, as formas de infestação e os fatores que influenciam na distribuição e densidade dos parasitas.
Esta ciência é muito importante, pois muitos parasitas podem provocar doenças complicadas, levando o indivíduo afetado, se não tratado adequadamente, à morte.
Uma abordagem histórica da trajetória da parasitologia
Através do surgimento de áreas da medicina principalmente a medicina tropical indicada como um ramo da história natural da-se origem a parasitogia que desencadeou-se no século 19,
quando começou-se a descobrir agentes patogênicos responsáveis por processos doentios.
No Brasil a relação entre o histórico da patologia e a medicina tropical era intensa, no qual dessa relação destacaram-se dois médicos parasitologistas. Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, este último foi quem descobriu a doença de chagas identificando o vetor Trypanossoma cruzi.
O texto relata das doenças da pobreza (geralmente pessoas que vivem em condições precárias) com falta de saneamento, perto do lixão, convivem com odores e insetos etc.) Relata também sobre os males da modernidade. Explica que o parasitoma ideal é aquele que não causa dano ao hospedeiro e por conseqüência não provoca doença. Ao longo de muitos anos. os parasitas foram se adaptando de tal forma ao hospedeiro que ambos tem vantagens recíprocas; Porém, em 1860 através dos fundamentos da parasitologia percebeu-se que os parasitas se tornaram os principais responsáveis por inúmeras doenças no homem e seus animais domésticos.
Segundo Foster, a história da parasitologia foi traçada entre os séculos 19 e 20 nos laboratórios das universidades, na grande maioria em condições precárias. Os maiores avanços dessa ciência foram realizados por homens isolados ao redor do mundo, alguns nunca tiveram posição acadêmica. Através de estudiosos como Gimoty Lewis, Bancroft Manson descobridores da filariose e do seu agente causador e de Robert Ross que descobriu o parasito da malária, reformulou-se uma série de questões no campo da patologia. A parasitologia desenvolveu-se com a criação de escolas de medicina, sendo a 1º criada em 1899 Liverpool onde foram desenvolvidos importantes trabalhos, como testar ideais para erradicação da malária; sobre o trypanossoma etc. A partir dela como modelo criaram-se outros institutos pelo mundo: Pauster Inotitute em Paris; centro de pesquisa em Cambridge; French Institute de Medicine 1888 coloniale em 1902 entre outros 1906.
Assinar:
Postagens (Atom)